27/04/2017
Gráfico 1. Salário mínimo x preço pago ao produtor – dados nominais
Fonte: CEPEA e IBGE
(*) dados de 2017 até Março
Dados compilados pela Transpondo (www.transpondo.com.br), empresa de pesquisa, treinamento e consultoria que atende a cadeia produtiva do leite em todo o País, mostram, para um grupo de 305 produtores no Rio Grande do Sul, que os gastos com a mão de obra tem uma boa relação causal com o lucro na atividade de produção de leite. Observe, no gráfico 2, os custos com mão de obra (no eixo vertical) e o resultado líquido na atividade leiteira (no eixo horizontal). Nos custos de mão de obra, são considerados os funcionários contratados e a mão de obra familiar, valorizada a custos de oportunidade no mercado (ou seja, os salários alocados para a mão de obra familiar são compatíveis com os salários que estas pessoas receberiam no mercado de trabalho, caso não estivessem na fazenda produzindo leite).
Gráfico 2. Gastos com mão de obra contratada vs. resultados da atividade leiteira (lucro/prejuízo, no sentido contábil)
Fonte: elaborado por MilkPoint Inteligência com base em dados da Transpondo (www.transpondo.com.br).
Neste grupo de produtores, a mão de obra (contratada e temporária) representa, em média, 20,1% do COT (Custo Operacional Total), variando esta participação entre um mínimo de 14,7% e um máximo de 38,2%. A média de custos com mão de obra destes produtores é de R$ 19,8 Centavos/litro, variando de um mínimo de R$ 10 Centavos/litro a um valor máximo de R$ 42,7 Centavos/litro. Os melhores resultados de rentabilidade (medida como resultado líquido da atividade leiteira, no eixo horizontal) são verificados com custos de mão de obra abaixo de R$ 15 Centavos/litro de leite.
Eficiência da mão de obra: fator importante para o sucesso no leite
A eficiência no uso da mão de obra é um dos fatores determinantes do sucesso da atividade leiteira. Um dos pontos críticos a respeito deste item de custo é a “inflação” da mão de obra nas últimas duas décadas; como mostra o gráfico 1, os salários (no gráfico representados pelo índice de variação do salário mínimo) têm tido aumentos bastante mais altos do que os preços do leite. Assim, a palavra de ordem é aumentar o rendimento da mão de obra (em litros de leite/homem-dia).Gráfico 1. Salário mínimo x preço pago ao produtor – dados nominais
Fonte: CEPEA e IBGE
(*) dados de 2017 até Março
Dados compilados pela Transpondo (www.transpondo.com.br), empresa de pesquisa, treinamento e consultoria que atende a cadeia produtiva do leite em todo o País, mostram, para um grupo de 305 produtores no Rio Grande do Sul, que os gastos com a mão de obra tem uma boa relação causal com o lucro na atividade de produção de leite. Observe, no gráfico 2, os custos com mão de obra (no eixo vertical) e o resultado líquido na atividade leiteira (no eixo horizontal). Nos custos de mão de obra, são considerados os funcionários contratados e a mão de obra familiar, valorizada a custos de oportunidade no mercado (ou seja, os salários alocados para a mão de obra familiar são compatíveis com os salários que estas pessoas receberiam no mercado de trabalho, caso não estivessem na fazenda produzindo leite).
Gráfico 2. Gastos com mão de obra contratada vs. resultados da atividade leiteira (lucro/prejuízo, no sentido contábil)
Fonte: elaborado por MilkPoint Inteligência com base em dados da Transpondo (www.transpondo.com.br).
Neste grupo de produtores, a mão de obra (contratada e temporária) representa, em média, 20,1% do COT (Custo Operacional Total), variando esta participação entre um mínimo de 14,7% e um máximo de 38,2%. A média de custos com mão de obra destes produtores é de R$ 19,8 Centavos/litro, variando de um mínimo de R$ 10 Centavos/litro a um valor máximo de R$ 42,7 Centavos/litro. Os melhores resultados de rentabilidade (medida como resultado líquido da atividade leiteira, no eixo horizontal) são verificados com custos de mão de obra abaixo de R$ 15 Centavos/litro de leite.
