29/06/2017
Para explicar esta relação é mais fácil apresentar o gráfico 01, que mostra a variação do PIB (no trimestre corrente vs. o mesmo trimestre do ano anterior) e a variação do indicador Consumo das Famílias, medido pelo IBGE (também comparando o trimestre corrente vs. o mesmo trimestre do ano anterior)
Gráfico 1. Variação do PIB vs. Variação do Consumo das Famílias (%)
Fonte: elaborado pelo MilkPoint Mercado com dados do IBGE
Claramente há uma relação direta e muito forte entre as variações do PIB e as do Consumo das Famílias (indicador que agrega, dentre outras categorias, o consumo de lácteos também). Verifica-se que, desde o início de 2015 e por todo o ano de 2016, o crescimento negativo do PIB brasileiro significou variações também negativas no consumo das famílias. O ponto positivo é que a queda do PIB já foi mais forte e vem sendo menor ao longo dos trimestres até o primeiro trimestre de 2017, quando o PIB variou -0,4% e o consumo das família -1,9%.
A perspectiva de crescimento para a economia em 2017 é, segundo a estimativa do último Boletim Focus, de +0,39% - quase como dizer que a economia andará “de lado” este ano. Se não é uma boa notícia (andar de lado para um setor lácteo cuja produção primária cresceu quase 5% ao ano nos últimos anos), é uma indicação de que a “sangria” começa a ser estagnada.
PIB estaciona e freia o consumo de lácteos
Muita gente pergunta porque existe, na cadeia leiteira, tanta preocupação com o crescimento da economia brasileira e que impacto poderia ter em nossos negócios o baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) previsto para este ano.Para explicar esta relação é mais fácil apresentar o gráfico 01, que mostra a variação do PIB (no trimestre corrente vs. o mesmo trimestre do ano anterior) e a variação do indicador Consumo das Famílias, medido pelo IBGE (também comparando o trimestre corrente vs. o mesmo trimestre do ano anterior)
Gráfico 1. Variação do PIB vs. Variação do Consumo das Famílias (%)
Fonte: elaborado pelo MilkPoint Mercado com dados do IBGE
Claramente há uma relação direta e muito forte entre as variações do PIB e as do Consumo das Famílias (indicador que agrega, dentre outras categorias, o consumo de lácteos também). Verifica-se que, desde o início de 2015 e por todo o ano de 2016, o crescimento negativo do PIB brasileiro significou variações também negativas no consumo das famílias. O ponto positivo é que a queda do PIB já foi mais forte e vem sendo menor ao longo dos trimestres até o primeiro trimestre de 2017, quando o PIB variou -0,4% e o consumo das família -1,9%.
A perspectiva de crescimento para a economia em 2017 é, segundo a estimativa do último Boletim Focus, de +0,39% - quase como dizer que a economia andará “de lado” este ano. Se não é uma boa notícia (andar de lado para um setor lácteo cuja produção primária cresceu quase 5% ao ano nos últimos anos), é uma indicação de que a “sangria” começa a ser estagnada.
