25/06/2018
Recentemente, tensões comerciais entre Estados Unidos e China têm resultado em fortes quedas nos preços internacionais da soja e do milho. Com a decisão de impor taxações sobre produtos chineses, os Estados Unidos receberam como resposta do país asiático – o maior importador de soja e milho do mundo - o anúncio de que entrariam em vigor taxas sobre a soja norte-americana importada, causando grande alvoroço entre os especuladores.
Assim, a queda no preço da soja na Bolsa de Chicago é expressiva nas últimas semanas, e as cotações no Brasil já refletem esse movimento. Em uma semana (entre 07/06 e 14/06) a queda foi de aproximadamente R$ 5,00/sc, e apesar da valorização nos últimos dias, a cotação atual (22/06) é 2,5% menor do que no início do mês (referência Cepea – Paranaguá). Observe o gráfico 1.
Gráfico 1. Cotação da soja Cepea - Paranaguá (R$/sc) e CBOT (US$/bushel)
Fonte: CEPEA; CBOT (2018). Elaborado por MilkPoint.
Quanto ao milho, ainda não há notícias sobre taxas de importação impostas pela China. Mesmo assim, o movimento especulativo na Bolsa de Chicago tem sido semelhante ao da soja, uma vez que são mercados muito correlacionados. E, assim como na soja, o impacto já é sentido no Brasil. Desde o início de junho, o milho amargou 17,5% de queda no preço Cepea com referência em Campinas. Além disso, no caso do milho, o início da colheita da 2ª safra (safrinha) no Brasil certamente ajudou a “empurrar” para baixo as cotações de mercado - o gráfico 2 ilustra o movimento de preços em Chicago e em Campinas.
Gráfico 2. Cotação do milho em Campinas (R$/sc) e CBOT (US$/bushel)
Fonte: CEPEA; CBOT (2018). Elaborado por MilkPoint.
Vale apontar que, por conta da enorme influência que o dólar exerce sobre os mercados de milho e soja no Brasil, a queda nos preços internacionais acaba sendo amenizada pela desvalorização do real frente ao dólar. Mesmo assim, a situação atual pode refletir em uma “janela” de oportunidade para o produtor que esteja atento às mudanças, tornando possível aproveitar a compra dos grãos em um momento menos desfavorável de preços.
Preços da soja e do milho caem com especulações internacionais
Ao longo de 2018, o produtor de leite tem lidado com fortes valorizações de dois dos principais insumos da produção: milho e farelo de soja. Entretanto, estes são mercados que costumam apresentar alta variação nos seus preços, e com isso, podem trazer algumas boas “janelas” de oportunidade para quem compra. E uma dessas “janelas” pode estar aberta.Recentemente, tensões comerciais entre Estados Unidos e China têm resultado em fortes quedas nos preços internacionais da soja e do milho. Com a decisão de impor taxações sobre produtos chineses, os Estados Unidos receberam como resposta do país asiático – o maior importador de soja e milho do mundo - o anúncio de que entrariam em vigor taxas sobre a soja norte-americana importada, causando grande alvoroço entre os especuladores.
Assim, a queda no preço da soja na Bolsa de Chicago é expressiva nas últimas semanas, e as cotações no Brasil já refletem esse movimento. Em uma semana (entre 07/06 e 14/06) a queda foi de aproximadamente R$ 5,00/sc, e apesar da valorização nos últimos dias, a cotação atual (22/06) é 2,5% menor do que no início do mês (referência Cepea – Paranaguá). Observe o gráfico 1.
Gráfico 1. Cotação da soja Cepea - Paranaguá (R$/sc) e CBOT (US$/bushel)
Quanto ao milho, ainda não há notícias sobre taxas de importação impostas pela China. Mesmo assim, o movimento especulativo na Bolsa de Chicago tem sido semelhante ao da soja, uma vez que são mercados muito correlacionados. E, assim como na soja, o impacto já é sentido no Brasil. Desde o início de junho, o milho amargou 17,5% de queda no preço Cepea com referência em Campinas. Além disso, no caso do milho, o início da colheita da 2ª safra (safrinha) no Brasil certamente ajudou a “empurrar” para baixo as cotações de mercado - o gráfico 2 ilustra o movimento de preços em Chicago e em Campinas.
Gráfico 2. Cotação do milho em Campinas (R$/sc) e CBOT (US$/bushel)
Vale apontar que, por conta da enorme influência que o dólar exerce sobre os mercados de milho e soja no Brasil, a queda nos preços internacionais acaba sendo amenizada pela desvalorização do real frente ao dólar. Mesmo assim, a situação atual pode refletir em uma “janela” de oportunidade para o produtor que esteja atento às mudanças, tornando possível aproveitar a compra dos grãos em um momento menos desfavorável de preços.
