09/08/2018
Gráfico 1. Evolução do RMCR – dados deflacionados pelo IGP-DI.
Fonte: MilkPoint Mercado
Sabe-se que a forte elevação nos preços ao produtor teve como principal responsável um fator pontual (a greve dos caminhoneiros), e que, estruturalmente, não podemos esperar que os preços se mantenham nestes patamares. Para contribuir com essa análise, verifica-se a recente (e forte) queda no mercado spot, que costuma antecipar movimentos no campo, como abordamos recentemente.
Além disso, outro fator que pode pesar nas margens do produtor é o mercado de grãos, especialmente soja e milho. Considerando os contratos futuros do milho e da soja, o cenário não se mostra tão favorável. Mesmo após a queda verificada há não muito tempo, por conta de disputas internacionais, os preços no Brasil têm subido, e a projeção para o milho no período de agosto a dezembro indica aumento de 31,7%, e para a soja, de 1,3%, em comparação ao segundo semestre do ano passado, como pode ser observado nos gráficos 2 e 3.
Gráfico 2. Preço do Milho - R$/sc
Fonte: CEPEA & BM&F/B3.
Gráfico 3. Preço da Soja - R$/sc
Fonte: CEPEA & BM&F/B3.
Por isso, o produtor que aproveitar este momento de margens mais “folgadas” para se planejar e estruturar, pode ter um importante diferencial para os meses de “vacas magras” que podem estar chegando.
Margem do produtor sobe, e a cautela também
Acompanhando os aumentos do preço do leite pago ao produtor nos últimos meses, com destaque para o pagamento do mês de julho, as margens do produtor estão consideravelmente melhores em relação ao fim de 2017 e início de 2018. Como prova disso, o RMCR (Receita Menos Custo de Ração) chegou a R$ 23,20/vaca/dia, 53,3% mais alta em comparação a janeiro deste ano (+R$ 8,10/vaca/dia), e atinge pela primeira vez em 2018 resultados acima dos observados em 2017, como indicado no gráfico 1.Gráfico 1. Evolução do RMCR – dados deflacionados pelo IGP-DI.
Fonte: MilkPoint Mercado
Sabe-se que a forte elevação nos preços ao produtor teve como principal responsável um fator pontual (a greve dos caminhoneiros), e que, estruturalmente, não podemos esperar que os preços se mantenham nestes patamares. Para contribuir com essa análise, verifica-se a recente (e forte) queda no mercado spot, que costuma antecipar movimentos no campo, como abordamos recentemente.
Além disso, outro fator que pode pesar nas margens do produtor é o mercado de grãos, especialmente soja e milho. Considerando os contratos futuros do milho e da soja, o cenário não se mostra tão favorável. Mesmo após a queda verificada há não muito tempo, por conta de disputas internacionais, os preços no Brasil têm subido, e a projeção para o milho no período de agosto a dezembro indica aumento de 31,7%, e para a soja, de 1,3%, em comparação ao segundo semestre do ano passado, como pode ser observado nos gráficos 2 e 3.
Gráfico 2. Preço do Milho - R$/sc
Fonte: CEPEA & BM&F/B3.
Gráfico 3. Preço da Soja - R$/sc
Fonte: CEPEA & BM&F/B3.
Por isso, o produtor que aproveitar este momento de margens mais “folgadas” para se planejar e estruturar, pode ter um importante diferencial para os meses de “vacas magras” que podem estar chegando.
