23/08/2018
Os dados mostrados no gráfico 1 foram apresentados pelo pesquisador Glauco Carvalho, da Embrapa gado de Leite, e são provenientes do projeto Educampo do Sebrae/MG e referem-se a média do período de julho/2016 a junho/2017.
Gráfico 1. Custo Operacional Efetivo, Custo Total e Lucro da atividade leiteira – Projeto Educampo – Sebrae/MG
Fonte: Projeto Educampo, Sebrae/MG. Dados apresentados pelo pesquisador Glauco Carvalho, da Embrapa Gado de Leite, no Interleite Brasil 2018
Os dados de custos e lucro apresentados no gráfico referem-se a média dos 25% menores produtores do Educampo/MG (média diária de produção de 347 litros) e dos 25% maiores produtores do mesmo grupo (volume de produção médio de 3.235 litros diários). Como o nome já diz, o Custo Operacional Efetivo (COE) considera apenas os desembolsos de dinheiro com a atividade leiteira (rações, medicamentos, vacinas, mão-de-obra, etc.); o Custo Total considera o COE acrescido de custos fixos (como, por exemplo, depreciações de equipamentos e máquinas).
Basicamente, no COE não há diferença relevante entre pequenos e grandes produtores, enquanto que o volume de produção (e a maior diluição de custos fixos) faz com que o CT dos grandes produtores (e, portanto, seu lucro) seja bem mais favorável aos grandes produtores do que para os pequenos.
Assim, nunca é demais repetir: o aumento de volume de produção com os mesmos recursos produtivos deve ser uma busca constante em sua fazenda, visando sua competitividade de mercado e o futuro do seu negócio. Cresça e apareça!
Escala de produção: cresça e apareça!
Não deve ser exatamente uma grande novidade o fato de que a escala de produção (isto é, o volume diário produzido de leite) é fator de extrema relevância para o sucesso econômico da produção de leite. Além das agressivas bonificações por volume usadas pela maioria dos laticínios do mercado brasileiro (e que, conforme mostram os dados mensais reportados aqui pelo MilkPoint Radar, podem diferenciar o preço de pequenos e grandes produtores em 30 Centavos/litro ou mais!), o volume de produção ajuda a diluir custos fixos da fazenda, o que acaba reduzindo o custo final de produção de leite.Os dados mostrados no gráfico 1 foram apresentados pelo pesquisador Glauco Carvalho, da Embrapa gado de Leite, e são provenientes do projeto Educampo do Sebrae/MG e referem-se a média do período de julho/2016 a junho/2017.
Gráfico 1. Custo Operacional Efetivo, Custo Total e Lucro da atividade leiteira – Projeto Educampo – Sebrae/MG
Fonte: Projeto Educampo, Sebrae/MG. Dados apresentados pelo pesquisador Glauco Carvalho, da Embrapa Gado de Leite, no Interleite Brasil 2018
Os dados de custos e lucro apresentados no gráfico referem-se a média dos 25% menores produtores do Educampo/MG (média diária de produção de 347 litros) e dos 25% maiores produtores do mesmo grupo (volume de produção médio de 3.235 litros diários). Como o nome já diz, o Custo Operacional Efetivo (COE) considera apenas os desembolsos de dinheiro com a atividade leiteira (rações, medicamentos, vacinas, mão-de-obra, etc.); o Custo Total considera o COE acrescido de custos fixos (como, por exemplo, depreciações de equipamentos e máquinas).
Basicamente, no COE não há diferença relevante entre pequenos e grandes produtores, enquanto que o volume de produção (e a maior diluição de custos fixos) faz com que o CT dos grandes produtores (e, portanto, seu lucro) seja bem mais favorável aos grandes produtores do que para os pequenos.
Assim, nunca é demais repetir: o aumento de volume de produção com os mesmos recursos produtivos deve ser uma busca constante em sua fazenda, visando sua competitividade de mercado e o futuro do seu negócio. Cresça e apareça!
