10/07/2019
Na perspectiva da produção, verifica-se uma maior quantidade de leite disponibilizado no mercado, tanto na produção quanto via importações. Em relação à produção, a partir dos dados aqui dos próprios produtores do MilkPoint Radar (que apresentam as mesmas tendências de indicadores do Índice de Captação – ICAP/CEPEA e do IBGE), nota-se um maior volume produzido neste ano em relação ao ano passado (gráfico 1), (ressalva: no mês de maio o crescimento dos volumes é muito maior em função da greve dos dos caminhoneiros em maio do ano passado). No período de janeiro a maio, segundo o indicador do MilkPoint Radar, o crescimento da produção é de cerca de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A comparação até abril mostra um crescimento de 5% na produção de leite.
Gráfico 1. Volume mensal de leite vendido para a indústria (Fevereiro/2016 = 100)
Fonte: MilkPoint Radar
Ao mesmo tempo, o consumo de lácteos diminuiu do ano passado para esse, em consequência da própria crise econômica que o país vive, com alto índice de desemprego e diminuição do poder de compra das famílias.
O reflexo disso já impacta os principais produtos comercializados (em termos de volume). Assim, de maio para cá, os preços do UHT e da muçarela apresentaram queda (na venda da indústria para o comércio em “atacado”), como mostram os gráficos a seguir:
Gráfico 2. Leite UHT – Preços recebidos pela indústria (R$/litro)
Fonte: MilkPoint Mercado
Gráfico 3. Queijo muçarela – Preços recebidos pela indústria (R$/Kg)
Fonte: MilkPoint Mercado
Com o esperado impacto do UHT e da Muçarela sobre os preços no restante da cadeia láctea, incluindo no preço pago ao produtor, é necessária uma maior atenção dos produtores para o momento de mercado em que nos encontramos. A maior produção de leite, frente a uma demanda baixa por produtos lácteos pelo consumidor final deve influenciar para que os preços diminuam a partir de julho!
Preços em baixa pelos derivados lácteos impactam os valores no campo
Nas últimas semanas, verificamos indícios de que os preços (em todos os elos da cadeia láctea) tinham pouca sustentação, ou seja, mostravam uma tendência de queda. Como veremos em seguida, este movimento pode ser visto sob duas perspectivas: produção e consumo.Na perspectiva da produção, verifica-se uma maior quantidade de leite disponibilizado no mercado, tanto na produção quanto via importações. Em relação à produção, a partir dos dados aqui dos próprios produtores do MilkPoint Radar (que apresentam as mesmas tendências de indicadores do Índice de Captação – ICAP/CEPEA e do IBGE), nota-se um maior volume produzido neste ano em relação ao ano passado (gráfico 1), (ressalva: no mês de maio o crescimento dos volumes é muito maior em função da greve dos dos caminhoneiros em maio do ano passado). No período de janeiro a maio, segundo o indicador do MilkPoint Radar, o crescimento da produção é de cerca de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A comparação até abril mostra um crescimento de 5% na produção de leite.
Gráfico 1. Volume mensal de leite vendido para a indústria (Fevereiro/2016 = 100)
Fonte: MilkPoint Radar
Ao mesmo tempo, o consumo de lácteos diminuiu do ano passado para esse, em consequência da própria crise econômica que o país vive, com alto índice de desemprego e diminuição do poder de compra das famílias.
O reflexo disso já impacta os principais produtos comercializados (em termos de volume). Assim, de maio para cá, os preços do UHT e da muçarela apresentaram queda (na venda da indústria para o comércio em “atacado”), como mostram os gráficos a seguir:
Gráfico 2. Leite UHT – Preços recebidos pela indústria (R$/litro)
Fonte: MilkPoint Mercado
Gráfico 3. Queijo muçarela – Preços recebidos pela indústria (R$/Kg)
Fonte: MilkPoint Mercado
Com o esperado impacto do UHT e da Muçarela sobre os preços no restante da cadeia láctea, incluindo no preço pago ao produtor, é necessária uma maior atenção dos produtores para o momento de mercado em que nos encontramos. A maior produção de leite, frente a uma demanda baixa por produtos lácteos pelo consumidor final deve influenciar para que os preços diminuam a partir de julho!
